Doenças mentais - Sob uma perspectiva atual O inicio da substituição dos antigos manicômios pelas CAPS, nos idos de 1980, aponta para um horizonte de novos desafios por parte do Ministério da Saúde e todos os demais órgãos a ele ligado direta ou indiretamente. A regulamentação da lei nº 10.216, foca o tratamento humanizado aos pacientes portadores de doenças mentais. A discussão do problema é mister tanto por partes dos Centros de Atenção Psicossocial como junto aos familiares do paciente e demais profissionais. Após a implementação dos Centros de Atenção, uma estrada ainda necessita ser percorrida, a mudança dos métodos de tratamento ortodoxos e desumanos a que eram submetidos os pacientes com doença ou transtorno mental internados nos antigos manicômios. Espera-se, assim, que uma ampla discussão e a aplicação de métodos humanizados seja o foco dos debates entre os especialista do assunto. Notadamente os novos métodos de tratamento a serem implementados devem se concomitante com a participação ativa da família. O amor dispensado por esta legítima o conceito de solidariedade. Excelentes centros de tratamento e profissionais qualificados em constante diálogo com os membros familiares do paciente, poderão juntos discutir o melhor a ser feito dependendo do caso. O tratamento adequado à saúde mental não é um processo levado a cabo por apenas um segmento, mas necessita da participação dos órgãos de saúde, especialistas, bem como o engajamento de profissionais de outras áreas. Por fim, não apenas a regulamentação da lei que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais é importante, mas também a discussão ampla sobre o assunto. Valendo-se da experiência de profissionais de outras áreas, que não apenas a médica. Cuja contribuição é de grande valia no tratamento, como também a ação contínua dos membros da família, que tenham na medida do possível a oportunidade de apresentar sugestões com vistas a saúde do seu familiar.