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Enviada em: 13/04/2017

Com toda a correria do mundo globalizado em que vivemos se torna cada vez mais difícil prestar atenção na individualidade, parar um momento sequer para falar ou simplesmente ouvir sobre a saúde mental das pessoas parece não ter o devido olhar já que boa parcela da sociedade vem adoecendo. O diálogo é de extrema importância para que se busque a melhor maneira de tratar as doenças mentais. Antes da regulamentação do sistema único de saúde não se discutia o assunto, as pessoas que eram tidas como "loucas" eram abandonadas em sanatórios sem direito a qualquer atendimento de qualidade. Por outro lado, com a constituição de 1988, os direitos desse cidadãos foram reconhecidos e através das unidades básicas de saúde, passaram a ter diagnósticos e encaminhamentos para profissionais especializados como psicólogos e psiquiatras. Este problema também enfrenta o preconceito, inclusive muito forte, levando essas pessoas doentes a se segregarem ainda mais e não procurarem ajuda, muitas vezes, trazendo consequências mais graves como o suicídio, cujo a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida no Brasil, uma triste realidade que só aumenta. De acordo com especialistas, o debate é fundamental para que tabus sejam quebrados e estereótipos desfeitos.  Diante disso, são necessárias medidas para resolver a questão, é preciso que haja uma maior sensibilização da sociedade para com o assunto. O Estado pode contribuir proporcionando um aumento das atividades terapêuticas, incentivando a reabilitação desses indivíduos, o setor da saúde deveria reduzir a prescrição de remédios buscando uma maior autonomia para que esses pacientes tenham melhor qualidade de vida. A família e amigos devem ter todo amor e compreensão para acolher e cuidar.