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Enviada em: 11/04/2017

A história da medicina mostra que as doenças mentais já tentaram ser tratadas de diversas formas, muitas delas agressivas e invasivas. Hoje, os transtornos são encarados como fatores químicos e sua melhora está nos medicamentos. Porém, mesmo com o avanço da medicina nessa área, o preconceito da sociedade leiga ao assunto ainda é muito presente, o que, muitas vezes, dificulta o tratamento de pacientes e sua inserção nos âmbitos sociais.   Se faz necessária a compressão em torno do assunto para evitar-se pré-julgamentos sobre as capacidades de alguém portador de um transtorno mental. Geralmente, estes estão associados a desequilíbrios emocionais que podem ser gerados por condição ou estilo de vida do sujeito ou, em casos mais graves, transtornos como a esquizofrenia. De fato, o importante é o entendimento em torno dessas doenças que não tornam seu portador incapaz de realizar outras atividades, diferente do que hoje aparenta ser senso comum na sociedade.   O acompanhamento médico adequado possibilita a inserção de pessoas com transtornos mentais em todos, ou quase todos, os meios e atividades. O debate sobre essas questões deve ser o enfoque principal para a compreensão da população. Assim, evita-se o estabelecimento de juízos que podem piorar o estado do indivíduo, que acaba por se sentir ameaçado, e proporciona a inserção das pessoas doentes nos mesmos locais que os sadios, sem distinções sobre suas capacidades.   Portanto, assim como na medicina, os portadores de doenças mentais passaram a receber um tratamento mais humanizado, é necessário o debate sobre as questões de transtornos, humanizando o olhar dos que não os são sobre o assunto, objetivando a inclusão. O recebimento adequado de tratamento nas unidades de saúde, como o Caps (Centro de Atenção Psicossocial), em conjunto com a orientação aos familiares e também a propagação de discussões sobre o assunto na mídia e redes sociais são meios de alcançar este objetivo.