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Enviada em: 11/04/2017

Saúde mental: desafio da normalidade   Com a reforma psiquiátrica instituída em 2001. a Lei 10.216, os portadores de doenças mentais iniciaram o resgate de sua cidadania. De acordo, com essas mudanças no sistema de saúde os debates relacionados á saúde mental tornaram se mais frequentes pela importância na vida dos indivíduos. Sem dúvida, com a rotina exacerbada de trabalho e de tarefas a cumprir em que os brasileiros vivem, não é prudente descartar sinais de alerta para o surgimento das doenças psiquiátricas, com ênfase na depressão, distúrbios de pânico e ansiedade em virtude das dificuldades enfrentadas no dia a dia de todos.      A priori, vale ressaltar que falar sobre doença mental é uma forma de favorecer a quebra de tabus que envolvem o indivíduo que apresenta essas doenças, proporcionando uma assistência igualitária no âmbito da saúde. Sobretudo, o paciente não necessita ser isolado do convívio social, conforme preconiza a lei que redireciona o modelo de saúde mental. A rede de cuidados se organiza através de centros de atenção psicossocial, substituindo os hospitais psiquiátricos e ofertando tratamento de forma de vida livre, autônoma e participativa.           Contudo, um dos fatores  determinantes para o alerta sobre a doença mental, é que tais patologias causam uma fragmentação do indivíduo, e independe de idade, raça e condição social. Associado a isso, inúmeros casos de suicídio relacionados à depressão e outros distúrbios poderiam ser evitáveis se tratados adequadamente pelas equipes multidisciplinares.         Pelo exposto, torna se evidente, que para que os pacientes de distúrbios psiquiátricos tenham uma assistência adequada e resolutiva é necessário que, haja uma ampla divulgação por parte das equipes de saúde pública em forma de  debates, palestras nas salas de espera das unidades básicas sobre como e onde procurar atendimento em caso de necessidade. Além disso, os representantes governamentais devem em parcerias com as empresas privadas de saúde divulgar nos veículos de informação   sobre os direitos dos pacientes psiquiátricos na sociedade, a fim de facilitar o tratamento e a convivência na sociedade.