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Enviada em: 13/04/2017

Os transtornos mentais, dentre eles neuróticos e psicóticos, resumem-se em perturbações a nível do raciocínio, do comportamento e da compreensão da realidade. Perante à banalização instaurada pelas sociedades, criou-se uma necessidade de debater as doenças mentais e suas implicações, para que se tenha uma compreensão melhor do assunto e, consequentemente, uma redução na incidência do problema.              De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo passam por tais problemas, em contrapartida, há uma falta de tratamento adequado, o que tem aumentado ainda mais as estatísticas. Além disso, a não seriedade da população para com a enfermidade tem sido outro fator determinante no assunto. O uso coloquial e humorístico banaliza transtornos como a depressão, uma doença que se não tratada corretamente implica em outras como o câncer e até no suicídio.              Dessa maneira, as principais formas de combater essas adversidades são reeducar as pessoas, promover informação e, principalmente, a acesso à ela. Nas instituições sociais e nas religiosas, como escolas, faculdades, asilos e hospitais, pode-se ser ministradas palestras sobre a questão, incentivando o interesse e atenção. Assim como, é dever do Estado evitar negligência e omissão de regulamentações legislativas que protejam as pessoas portadores de transtornos mentais.        Em síntese, as doenças psíquicas ganharam uma dimensão de popularidade, mas ao mesmo tempo de descaso velado, criando a necessidade de um melhor entendimento e novas formas de combate. Por isso, para potencializar os Caps (Centros de Atendimento Psicossocial), o Governo em parceria com o ministério da saúde, poderia promover a revitalização desses locais, oferecendo espaços ainda mais acolhedores e deixando para trás a correlação errônea com um manicômio.