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Enviada em: 15/04/2017

Há quem diga que as doenças mentais são apenas fingimento ou drama e nega a necessidade de ajuda médica.Contudo, o número de diagnósticos clínicos desses distúrbios é cada vez maior. É necessário que se dê uma atenção maior a esses pacientes, a fim de melhorar sua qualidade de vida e até mesmo preservá-la.          Em um passado não muito distante, os transtornos psíquicos eram muito mal vistos e seus portadores eram comumente violentados. A série "American Horror Story", em uma de suas temporadas, retrata os abusos ocorridos em um manicômio,  sendo que, naquele contexto, essas doenças eram vistas como uma punição pelos pecados. Muitos na sociedade atual, mesmo após o avanço dos estudos nessa área, ainda tem essa mentalidade, o que dificulta os tratamentos.            Apesar do grande número de casos de distúrbios já diagnosticados, poucas pessoas têm acesso ao tratamento. Isso se deve, principalmente,  à falta de informação ou à impossibilidade de bancar os gastos. O acesso à saúde mental de qualidade, assim como as outras áreas da saúde,  é mais difícil para os excluídos sócio-economicamente. É necessário fornecer-lhes ajuda profissional, visto que esses transtornos podem facilmente evoluir para o suicídio.               A preocupação com esse assunto é um ato de preservação da vida. As campanhas de conscientização devem ser difundidas em meios de acesso popular, para que todos possam entender que essas doenças são comuns e passíveis de serem tratadas. Além  disso os sistemas de saúde pública ao redor do mundo, como o SUS no Brasil, podem custear esses tratamentos. Devem disponibilizar aos pacientes consultas com psicólogos e psiquiatras e fornecer gratuitamente os remédios controlados que lhes forem receitados.