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Enviada em: 15/04/2017

Manicômios abandonados  Nos grandes filmes antigos de terror, há quase sempre uma ambientação em torno de um manicômio, sendo tratado como um local sinistro, onde ficam internados os "loucos" da sociedade. Hoje, esse estigma ainda permanece vivo no pensamento das pessoas, criando um grande preconceito e prejudicando na assistência de pessoas que possuem algum transtorno mental, visto que até elas mesmas possuem tal concepção sobre o local.  De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde(OMS), as doenças e transtornos mentais já afetam mais de 400 milhões de pessoas no mundo todo. No entanto, até agora não é perceptível uma grande preocupação e interesse por parte dos governantes em tentar diminuir esse número. E, com isso, a situação só tende a se agravar, abrangendo outras estatísticas, como, por exemplo, o número de homicídios, derivadas principalmente pelos sintomas desses transtornos.   Ademais, a rotulação errada e o estigma sobre as pessoas que sofrem com essas doenças, ocasionado pela falta de conhecimento do tema, encaminha tal questão para um caminho cada vez mais estreito de se solucionar. Tornando o apoio de familiares de conhecidos próximos imprescindível para a recuperação social do indivíduo.  Fica claro, portanto, que há uma grande necessidade de um debate permanente sobre as doenças mentais. E, para tanto, precisamos, principalmente, acabar com os conceitos e rotulações erradas sobre as pessoas que sofrem com tais problemas, e com as instituições que cuidam destas. Sendo necessário a atuação da sociedade para a discussão e propagação de conhecimentos que permeiam sobre as doenças mentais, permitindo a quebra do preconceito e do desconhecimento que a grande parcela da população tem sobre o tema. Além disso, a atuação das mídias para intensificar ainda mais essa propagação e conscientização. E, por fim, a atuação do governo, dando maior atenção a programas que auxiliem essas pessoas a se reintegrarem à sociedade.