Doenças mentais: o aumento de casos é uma realidade atual As doenças mentais não são um problema atual. Desde a antiguidade tem-se diversos relatos de pessoas com transtornos psiquiátricos que foram isoladas da sociedade. Infelizmente, o desconhecimento da doença faz com que as pessoas prefiram deixar de conviver com elas, muitas vezes maltratando-as ou simplesmente ignorando-as. Atualmente, o tratamento não é mais trancar em manicômios como foi no passado. Por isso, mostra-se necessário o debate sobre esse tema. Em primeiro lugar, é importante entender que o número de doentes mentais vem aumentando no decorrer dos séculos. São diagnosticadas mais de 400 milhões de pessoas anualmente com algum transtorno, segundo a Organização Mundial da Saúde. Decerto parte desse aumento deve-se a melhoria das tecnologias para realizar o diagnóstico. Todavia, o aumento também está relacionado ao modo de vida atual da população como o uso de substâncias psicoativas que causam alucinações, trabalho com carga horária excessiva que gera crises de ansiedade e o medo da violência que está relacionado a diversas crises de pânico. Contudo, outros fatores dificultam a resolução desse impasse.A falta de equipe especializada, de medicamentos e terapeutas são alguns exemplos de problemas que dificultam o processo. Mas também o preconceito referente as doenças mentais faz com que o indivíduo não procure ajuda profissional. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse. Para Paulo Freire "A educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo". Por isso, o Ministério da Educação juntamente com o Ministério da Saúde devem aumentar a capacitação de profissionais de saúde mental, oferecendo cursos de graduação e especialização em várias regiões para que não exitam vazios demográficos de profissionais em áreas longínquas. Ainda a Receita Federal deve isentar impostos de medicamentos de uso contínuo para que não falte na rede pública.