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Enviada em: 17/04/2017

Apesar da sociedade brasileira ter uma cultura tão rica e diversificada, ainda apresenta sérios problemas quando tem de lidar com questões sociais e o seu preconceito. Um exemplo claro disto é quase o "tabu" criado envolta do assunto das pessoas que sofrem de doenças mentais. Fato que faz parte do cotidiano de mais de 20 milhões de brasileiros e que precisa ser iluminado para seja tratado com mais racionalidade.   De fato, o advento da lei 10.216/01, denominada lei da reforma psiquiatra, transcendeu o antigo e precário sistema dos manicômios. No ponto em que humaniza e traz clareza ao tratamento do doente. Contudo, a falta de mecanismo, na própria lei, para sua implementação, associada a proeminente inércia dos governantes neste tema prejudica a real eficácia do projeto.   Por outro lado, existe a necessidade de consciência e sobriedade cultural em relação aos transtornos psiquiátricos, como a depressão. Doenças que, caso não tratadas a tempo, chegando em estágios avançado podem causar até mesmo a morte do indivíduo . Dessa forma, desmistificar esse conceito, na qual impede muitas vezes que pessoas com transtornos ou mesmo traumas procurem ajuda devido a preconceitos e concepções errôneas ligas a doença.   Ademais, a ausência dessa consciência cultural, pode ser a própria causa de onde ela mais deveria  ser combatida, que é na prevenção. Exceto os fatores genéticos, muitos casos de transtornos podem estar atrelados a traumas sofridos pelo indivíduo, principalmente na infância, como agressões, bullying escolar e mesmo brigas familiares.  Contudo, como no Brasil ao que parece a principal maneira de consciência é com a força da lei. Então, que se crie uma comissão, com representantes dos doentes mentais, médicos especialistas, autoridades a área e com legisladores dispostos a mudar este cenário. Para que se crie uma lei consistente que detalhe também a sua conscientização, aplicação, regras e assim esse cenário fique mais aprazível do que se mostra hoje.