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Enviada em: 20/04/2017

Segundo a Organização Mundial de Saúde, os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo. Mas, essa questão ainda é tratada como um tabu pela sociedade, pois não há um entendimento que a doença mental é uma disfunção como qualquer outra. Logo, pode-se analisar que o debate é preciso para mudar os conceitos sobre esse assunto.    É importante pontuar, inicialmente, que a discriminação contra as pessoas que têm doenças mentais não é algo contemporâneo. Em Esparta, na Grécia Antiga, os deficientes mentais eram mortos por serem considerados inadequados para a formação da sua sociedade militar. Essa linha de pensamento persiste até hoje, trazendo distinções entre as pessoas possuidoras ou não, das doenças psicológicas.       É fundamental pontuar, ainda, que ao longo da formação da sociedade, a depressão sempre esteve presente, como por exemplo o caso de Marilyn Monroe, que a teve como causa de seu suicídio. O aumento dessa doença vem atrelada com o comportamento nos âmbitos sociais do novo século, que tem como exemplo o bullying, o assédio e a homofobia. Portanto, percebe-se que a depressão não é estado emocional, e sim uma doença que gera transtornos com consequências como todas as outras.       Dessa maneira, é necessário que o Governo junto com o Ministério da Saúde dos países, criem programas de tratamento nos hospitais e centros psiquiátricos com a disponibilização de consultas e remédios gratuitos. Outra medida é a conscientização por meio das ONG'S, com panfletos e campanhas midiáticas, que a doença mental não é loucura e que deve ser tratada como qualquer outra. Assim, a sociedade estará mais perto de alcançar um mundo sem tabus e discriminações.