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Enviada em: 20/04/2017

Não é drama, deve-se falar sobre doenças mentais. Mesmo com todos os avanços tecnológicos e na medicina, falar em transtorno mental é um tabu. Santos Dumont, Van Gogh e Beethoven foram pessoas brilhantes, e apesar de tudo sofreram de doenças mentais - enfermidade que provoca sintomas como desconforto emocional, distúrbio de conduta e enfraquecimento da memória. Tal doença que frequentemente é banalizada, e usada de forma cômica.  Desde a infância, as pessoas fazem exames, para constatar se está saudável ou não, contudo a palavra saúde frequentemente se restringe ao físico e negligencia aspectos emocionais, relacionados à saúde mental. Durante a adolescência os jovens ficam muitos frágeis a desenvolverem doenças psicológicas, contudo, a sociedade não da a atenção necessária a essa patologia.Tanto que, ao ao longo da história, as pessoas com transtornos mentais eram qualificadas como "perigosas", "doentes", "anormais" ou "especiais". Diariamente nas redes sociais o termo ''Depressão'' é utilizado de forma cômica, e essa brincadeira acaba banalizando a doença, em veículos de comunicação como Facebook encontra-se inúmeras páginas que utilizam o nome desse distúrbio de forma humorística, como: ''escola da depressão'', ''3% da depressão'', entre outros. No entanto, transtornos psicológicos têm se tornado cada vez mais assíduos, seja em países ricos ou pobres – o número de pessoas sofrendo dessas enfermidades aumentou de 416 milhões para 615 milhões entre 1990 e 2013, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).  Por tudo isso, faz-se necessário a intervenção civil e estatal. O Estado, nesse contexto, carece de fomentar práticas públicas, tal como a inserção na grade curricular do conteúdo “Moral e Ética”, por meio do engajamento pedagógico às disciplinas de Filosofia e Sociologia, a fim de que seja debatido a temática do respeito às doenças psicológicas e que seja ressignificado a mentalidade arcaica no que tange tais doenças. É imperativo, ainda, que a população, em parceria com as escolas, promovam eventos plurissignificativos e seminários, por meio de campanhas de caráter popular, para que a população se conscientizem que essas enfermidades são perigosas, e que podem atingir qualquer um.