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Enviada em: 22/04/2017

Mesmo após a Reforma Psiquiátrica, a assistência aos doentes mentais é ausente ou feita de modo precário, além de ser comum a psicofobia. Somado a isso, a romantização das doenças mentais traz agravantes a essa tônica. Desse modo, afirma-se a necessidade de promover o debate sobre elas.   No Brasil,como resquício de uma política pública totalmente desumana no enfrentamento das doenças mentais e pela falta de discussão no meio social, ainda permeia a psicofobia, bem como a dificuldade no tratamento dos problemas mentais. Prova disso, é que se acreditava na lobotomia como cura de doenças psiquiátricas, a qual é uma psicocirurgia que aniquilava a personalidade do indivíduo, levando este a um estado vegetativo. Isso significa que não se acreditava na reinserção social do paciente por tratamentos humanizados. Contudo, em dias atuais, pela ausência de debates, pacientes ex esquizofrênicos,mesmo curados, são excluídos pelo mercado de trabalho, demonstrando como há prenoções sobre o tema, o que gera psicofobia. Para mais, há poucos Centros de Assistência Psicossocial, dificultando o tratamento dessas doenças pelos mais necessitados.   Na segunda geração romântica, ovacionava-se a morte, por acreditar ser esta a fuga de um mundo de dores. Na época atual, em redes sociais, é constante a descaracterização de transtornos e doenças mentais pela romantização. A exemplo, jovens que se autodenominam bipolar pela simples variação de humor. Assim sendo, por falta de debates, muitas pessoas são levadas a acreditar nessas definições simplistas e demoram para identificar, de fato, pessoas que apresentam problemas mentais, adiando o tratamento dessas.   Dado os argumentos supracitados, são necessárias medidas para superar o impasse.Para tanto, é necessário inserir na grade curricular média e superior matérias voltadas à Psicologia e à Psiquiatria. Ademais, deve-se dirigir maior carga tributária à criação de mais CAP's.