Materiais:
Enviada em: 29/04/2017

Depressão, distúrbio de ansiedade generalizado, esquizofrenia, distúrbio do pânico. Essas doenças, dentre tantas outras, são apresentadas para nós constantemente, seja por meio de revistas, jornais, filmes, novelas ou até mesmo por pessoas conhecidas que convivem com algum transtorno psiquiátrico. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 400 milhões de pessoas do mundo todo são afetadas. A doença mental é fortemente presente em nossa sociedade atual, e precisa ser discutida com respeito e responsabilidade. A maioria dos pacientes pode se recuperar rapidamente se o tratamento for iniciado logo de início. Para isso, a sociedade precisa se conscientizar e assegurar que essas pessoas se sintam acolhidas para iniciar e dar continuidade ao tratamento de maneira eficaz.  É errado pensar como muitos, que os transtornos mentais são gerados e continuam se desenvolvendo por falta de vontade ou de religiosidade. Doença mental não é fraqueza e nem frescura. Fatores ambientais proporcionam um número significativo de casos. Contudo, estudos vêm comprovando que o seu desenvolvimento tem como grande determinante a genética. Com isso, uma doença que envolve o campo psíquico deve ser encarada da mesma maneira que qualquer outra doença.  A discriminação das doenças psiquiátricas está presente já na escola primária, quando crianças insultam colegas de “doentes mentais”, e também quando se desvaloriza o sofrimento de um paciente psiquiátrico se comparado a quem sofre de uma doença do coração, por exemplo. É importante ressaltar as graves consequências dos transtornos que envolvem nossa mente: eles aumentam o risco das doenças autoimunes, de derrames, do câncer, e do suicídio.  Isto posto, saúde mental é um assunto muito sério, e precisa ser tratado dessa maneira por todos nós. Por isso, cada cidadão deve ser educado, desde a infância, a fim de respeitar e incentivar o doente. Este deve se sentir inserido plenamente na sociedade para que procure pelos Centros de Atenção Psicossocial e pelos Postos de Saúde e cumpra com o tratamento determinado. É impreterível que o Governo coloque em prática o que dispõe a Lei que protege as pessoas portadoras de transtornos mentais: é necessário que as vagas em leitos para o tratamento psiquiátrico sejam ampliadas no SUS e que o Governo invista na manutenção dos medicamentos psiquiátricos para estes pacientes. Os profissionais da área da saúde devem trabalhar de maneira mais humanizada, visando recuperar a saúde e o bem-estar dessas pessoas e sua reinserção familiar, no trabalho e na sociedade o mais rápido possível, levando em conta o sofrimento dessas pessoas.