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Enviada em: 07/05/2017

Sabe-se que, as doenças mentais, atualmente, atingem cerca de quatrocentos milhões de pessoas em todo mundo. Tais enfermidades se mostram altamente prejudiciais para saúde do homem, podendo leva-lo até a morte em alguns casos. Nesse contexto, é evidente a necessidade de debater sobre esses distúrbios, visto que atingem uma grande parcela da população e geram riscos à vida.  Em primeiro plano, é valido expor que a sociedade tem tratado os problemas mentais sem seriedade, considerando-os, muitas vezes, como "frescuras". De fato, existe o pensamento de que tais doenças habitam apenas o imaginário de seus portadores. Essa forma de pensar coage o cidadão a não buscar ajuda, tornando-o refém do senso comum e da própria doença. Tudo isso gera uma falta de busca profissional ou o tardamento dessa procura, ocorrendo, em alguns casos, somente quando o paciente se encontra em estado grave.  Além disso, as doenças mentais geram consequências danosas à saúde do homem. A sua principal representante, a depressão, é responsável por aumentar os riscos de suicídio, câncer e derrames, evidenciando que tais distúrbios mentais não podem ser banalizados. Como disse Algusto Curry: "Nunca despreze as pessoas deprimidas. A depressão é o último estágio da dor humana". Isso torna claro que o pensamento social precisa ser alterado e que a busca por ajuda profissional é uma necessidade.    É incontestável, portanto, que o debate sobre os problemas mentais é uma necessidade, ao se considerar as atuais dificuldades enfrentadas pelos seus portadores. Sendo assim, é preciso que ferramentas midiáticas, como a internet e a televisão, promovam campanhas de conscientização da gravidade dessas doenças e incentivem à procura de ajuda profissional. Outra medida eficiente é investir em programas de cunho social para atender os possuidores desses distúrbios, oferecendo profissionais qualificados e consultas gratuitas, pois nem todos os cidadãos possuem condições de bancar o tratamento.