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Enviada em: 31/07/2017

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) doenças mentais vem crescendo tornando-se problemas significativos na saúde pública mundial. Desta forma, a necessidade de discutir essas doenças não está apenas nos seus sintomas e diagnósticos, está também, no estilo de vida contemporâneo e na imagem errada que perpetua ligada à essas doenças em questão que fazem com que cada vez mais pessoas sejam vítimas.    Característico do mundo atual, a competitividade, carga horário de trabalho, exigências a serem atingidas, entre outros faz com que muitas pessoas sintam-se pressionadas e desconfortáveis constantemente. Consequentemente, doenças mentais provocadas pelo estresse acabam sendo crescentes em uma sociedade que vive desta maneira. Fatores como predisposição e genética também influenciam, principalmente quando tratado de doenças que não estão tão relacionadas ao cotidiano como autismo, transtornos de bipolaridade e esquizofrenia.     Referindo-se a arte, doenças mentais já foram retratadas de forma dramática, sem exaltar as verdadeiras consequências e sintomas. No Romantismo, a depressão era vista como uma salvação para a vida ruim do mundo real, que levava a morte. Em novelas brasileiras já foram representadas esquizofrenia e autismo, ambos de forma romantizadas sem se preocupar em transmitir uma imagem errada para a população. Essas representações fazem com que a sociedade não de a real atenção para esse tipo de doença nem as trate com seriedade. Desta forma, falta de informação e preocupação podem levar a demora por procura de ajuda e ao diagnóstico tardio.     Contudo, pode-se concluir que, para solucionar o problema o governo deve atuar na fiscalização da mídia através da proibição de caracterizações idealizadas e fictícias dessas doenças, que além de não mostrarem a realidade ainda os tratam de forma mais branda. Cada município também deve ser responsável por distribuir cartilhas informativas em escolas e hospitais que contenham as principais doenças mentais, seus sintomas e possíveis médicos e psicólogos locais para cada tipo de tratamento.  A disponibilidade de psicólogos e psiquiatras nos centros médicos públicos também deve ser aumentada e fornecida por cada município. É importante que crianças e adolescentes saibam e discutam sobre essas questões desde cedo para tornarem-se adultos mais conscientes. Neste caso, a importância da discussão está relacionada à propagação da informação para o maior número possível de pessoas.