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Enviada em: 11/09/2017

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil é o oitavo país com a maior taxa de suicídio no mundo. Nesse contexto, é evidente a necessidade de debater as doenças mentais e esmiuçar os principais pontos que elevaram esses dados.         Atualmente são conhecidos diversos distúrbios psicológicos, porém a sociedade ainda reconhece essas doenças como algo irreal e longe, algo vivido apenas por pessoas internadas em manicômios. Esse tabu dificulta a procura por ajuda e tratamento, que são existentes e estão disponíveis no sistema único de saúde, tornando algo que têm solução uma problemática cíclica.         Atrelado a isso, o sociólogo Zygmunt Bauman retratou a individualidade e egocentrismo do ser humano na modernidade líquida, e as patologias mentais poderiam ser mais amenas se as pessoas recebessem apoio de pessoas a sua volta, mas cada um está englobado em seu próprio individualismo que não o fazem. Fato que foi retratado no seriado americano "Os 13 porquês", quando Hanna uma garota jovem sofre de depressão e comete suicídio, entretanto ninguém havia percebido que ela necessitava de ajuda.      Portanto, medidas são necessárias para atenuar o impasse. O Ministério da Saúde deve fazer propagandas de conscientização no programa de rádio "a Hora do Brasil" e a distribuição de cartilhas explicando os principais sintomas das doenças mentais, com o adendo de incentivar a procura de um médico especialista da área se sentir alguns dos sintomas. Ademais, deve ser feita uma emenda constitucional que torne crime a psicofobia e a banalização de patologias psicológicas nas redes sociais, com a penalidade de prestar serviço social em centros psiquiátricos. Desse modo, a sociedade terá maturidade para lidar com essas doenças e o ser humano poderá se sentir acolhido e entender que há solução para problemas psicológicos.