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Enviada em: 02/08/2017

A necessidade de debater as doenças mentais é um tema que tem sido amplamente discutido no cenário brasileiro. A preocupação está centrada no aumento significativo desses transtornos e nos efeitos gerados na sociedade. Desse modo, os seguintes aspectos devem ser analisados: problemas de ordem social e saúde pública.            Violência, situação econômica precária e inúmeras desigualdades persistentes no brasil. Esses são alguns dos diversos fatores que impulsionam o desenvolvimento de doenças psiquiátricas no país, segundo dados recentes divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde). É inegável que a depressão e a ansiedade são os transtornos mais frequentes entre a população, e as razões disso, dentre várias outras, são a falta de condições e oportunidades, além das “pressões” proporcionadas pelas tarefas do cotidiano. Isso é, no mínimo, preocupante e torna evidente a necessidade de investir na saúde pública.            A problemática, no entanto, torna-se ainda maior quando se observa a precariedade no que tange ao atendimento hospitalar a pacientes com doenças mentais. No município de São Paulo, por exemplo, das mais de 400 unidades básicas de saúde, menos de 30% delas oferecem auxílio psiquiátrico. Isso torna explícito que grande parte dos pacientes não recebe o devido tratamento, podendo resultar em episódios extremos, como o suicídio.          Logo, pode-se afirmar que doenças mentais é uma temática a qual envolve, sobremaneira, a necessidade em diminuir os índices alarmantes anteriormente citados. É necessário, pois, que haja uma maior contenção de gastos por parte do governo para que seja possível priorizar a manutenção de alas psiquiátricas. Além disso, é fundamental que os meios de comunicação divulguem amplamente comerciais sobre causas e sintomas de tais transtornos, de modo a expandir o conhecimento sobre o tema e servir de incentivo na busca por ajuda. Somente assim, mais pacientes poderão receber o merecido tratamento.