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Enviada em: 24/08/2017

Em pleno século XXI, há uma grande necessidade de discutir a questão social diante das doenças mentais, em crianças, jovens e adultos. Nesse contexto, os transtornos se tornam cada vez mais exacerbado, não só por fatores genéticos e ambientais, mas também pela banalização presente na sociedade atual.  Podemos afirmar que, de acordo com o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), a cada cem pessoas, oitenta e cinco sofrem desses males e não têm acesso a tratamento adequado. As doenças e transtornos mentais afetam milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Indivíduos que vivenciam pelo menos um episódio depressivo em sua vida, podem apresentar sintomas como; alteração no sono, no apetite, redução na concentração e pensamentos mórbidos, ou seja, é perceptível os efeitos psicológicos e psiquiátricos.  Vale também ressaltar, a banalização de transtornos mentais em redes sociais, com a ausência da seriedade desse problema tão difícil e debilitante, e que muitas vezes parece ser humorístico, mas o caso é tão sério quanto o câncer. Muitas pessoas criam posts e até mesmo páginas com a palavra "depressão", que hoje é um dos impactos que tornam o mal do século, pressupondo o aumento do risco de suicídio, derrames e doenças autoimunes.  Concomitantemente, segundo Jean Jacques Rousseau "A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável", diante disso os indivíduos precisam compreender a realidade, e respeitar os portadores da doença, possibilitando ajuda por meio de divulgações produtivas nas redes sociais sobre medidas de tratamentos com uso de medicamentos, implementação de psicoterapias em Centro Psicossocial (CAPS), e o governo disponibilizar a regulamentação da Lei Paulo Delgado, a qual dispõe a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais.