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Enviada em: 03/08/2018

As doenças mentais são um dos principais grupos de patologias negligenciadas pela sociedade. Com um índice 8% e 4%, a depressão e ansiedade, respectivamente, são duas das enfermidades mais recorrentes no mundo moderno. Devido à mudanças culturais e no estilo de vida das pessoas, psicopatologias vem sendo cada vez mais frequentes. Com isso, ainda há muito o que se fazer para combater esse problema que, além de fazer parte do âmbito da saúde, também faz parte do meio social. Com a emergência dos transtornos mentais, a sociedade vem, desde os tempos mais antigos, procurando métodos de estudar e tratar esses distúrbios. Por volta do início do século XX, o psiquiatra alemão Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise e a psicoterapia. Esse marco, junto ao desenvolvimento e aperfeiçoamentos dos psicofármacos, foram grandes avanços para a medicina. A partir daí, foi-se tornando possível o combate aos transtornos mentais.  Apesar dos fatos já citados, pessoas portadores dessas doenças ainda enfrentam alguns desafio, devido à fatores como maior cobrança sendo depositada nos adolescentes para ingressar no ensino superior e o bombardeamento de informações. A busca por uma saúde mental não faz parte da cultura, principalmente no Brasil. Devido à isso, poucas são as pessoas que sabem lidar com esses indivíduos. "Isso é frescura" é um dos principais exemplos de frases repetidas por pessoas que não tem conhecimento sobre o assunto ou não reconhece esses tipos de transtornos como uma doença. Baseado nisso, torna-se cada vez mais difícil o diagnóstico e tratamento dessas patologias.  Tendo em mente esse quadro, pode-se concluir que, além de um maior acompanhamento na vida escolar dos filhos por parte dos pais, é necessário alertar os mais novos sobre a existência dessas doenças. Já no âmbito escolar, o Estado deve disponibilizar um maior número de psicólogos nas instituições de ensinos, e  tornar obrigatório a realização de uma avaliação psiquiátrica regularmente por parte das escolas.