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Enviada em: 12/09/2017

Doenças mentais: um mal invisibilizado por toda uma sociedade    De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, as interações dos indivíduos com os seus semelhantes e o ambiente tornaram-se mais fluidas e menos concreta. Somando-se a isso, durante toda a história, a sociedade visa apenas o trabalho como valorização da dignidade humana e esquece que a saúde psíquica é o pilar de seu sucesso. Faz- se necessário discutir, portanto, a saúde mental na vida do ser humano nas esferas profissionais e pessoais.   Em primeiro plano, o homem contemporâneo vive se autopromovendo em redes sociais por meio de sua profissão e qualidade de vida. Nesse sentido, o meio exerce uma pressão de que para ter uma boa imagem social é preciso ter status. Dessa forma, o indivíduo que não se enquadra nesse ambiente pode se sentir excluído e a partir desse fato desenvolver doenças como a depressão e a ansiedade.   Convém lembrar também que, as relações interpessoais não possuem o hábito de dialogar sobre doenças mentais. Devido a isso, a tendência ao suicídio e o desencadeamento de outras enfermidades como o câncer, só tende a aumentar. Sendo assim, a pessoa se sente sozinha no mundo e em suas relações pessoais. Isso, é consequentemente um retrato fiel do cotidiano dos indivíduos em que o homem é o lobo do próprio, como afirma o escritor Thomas Hobbes.    Torna-se evidente, portanto, que além de questionar sobre doenças psíquicas é de extrema importância que haja medidas de prevenção. Logo, a Organização Mundial da Saúde aliada à Ongs, deve implementar programas de saúde com profissionais qualificados em instituições escolares e deve intensificar debates em vias onlines, como o Setembro Amarelo. Urge, também, o papel da mídia em esclarecer os maléficos que essas doenças causam e os sintomas de alerta. Só assim a banalização de doenças mentais terá fim e elas deixarão de serem  invisíveis na vida do homem.