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Enviada em: 19/09/2017

Dentre os males que atingem o homem contemporâneo, a depressão é um dos mais notáveis.  Além desse, é alarmante o número de casos de ansiedade, síndrome do pânico e outros transtornos psicológicos, evidenciando a necessidade de debater sobre doenças mentais. Entretanto, isso pouco ocorre, já que além de esse ser um tabu social ainda é encarado com descaso por autoridades.     Partindo desse pressuposto é válido apontar o papel da sociedade diante a essa situação.  Assim como na Idade Média,  em que a Peste Negra era mistificada, a falta de debate faz com que as doenças mentais sejam compreendidas de modo semelhante e assim como antes, seu tratamento é prejudicado tanto pelo constrangimento em buscar ajuda quanto pela brecha que se é concedida às autoridades responsáveis, gerando a banalização do problema.    Somado a essa questão, deve-se considerar a ineficiência pós diagnóstico, já que segundo a Organização das Nações Unidas (O.N.U) somente 20% dos pacientes recebe o tratamento de forma correta. Esse auxílio precário advém da negligência de órgãos responsáveis e da falta de fiscalização sobre eles. Logo, é notada mais uma vez a urgência em se discutir essas patologias.    É possível afirmar, portanto, que a sociedade deve ser aliada do Estado nesse combate. De imediato, é imprescindível esclarecer a população  por meio de propagandas e cartilhas educativas sobre os problemas que essas doenças podem trazer e que além de seus malefícios individuais elas tem o potencial de desencadear várias outras. Junto a essa medida, é importante que seja disponibilizado treinamento adequado para profissionais da saúde e maior monitoramento de suas ações. Dessa maneira a situação atual poderá de fato ser revertida.