Materiais:
Enviada em: 11/03/2019

Ao refletir-se criticamente sobre a participação política do jovem brasileiro, é corriqueiro ouvir que esses não são ativos como era a geração anterior, que viveu e lutou contra a ditadura. Entretanto, há controvérsias, como pode ser evidenciado em passeatas que ocorreram em 2018, durante o período eleitoral. Por isso, é cabível questionar se a juventude é ativa ou não na política.        Em primeiro plano, vale destacar as manifestações políticas atuais. Por exemplo, em outubro e novembro de 2018 foram registradas várias manifestações contra o Bolsonaro, entituladas "Ele não!", transmitidas na Rede Globo. Também foram vistas atitudes desse mesmo viés no carnaval 2019, evento majoritariamente frequentado por jovens. Tais ocorridos mostram que a juventude se faz presente na luta por seus direitos.        Apesar disso, nem todos fazem uso do seu direito de votar. Segundo o R7 Notícias, o número de jovens eleitores desceu 40%. Isso se deve, de acordo com pesquisas realizadas pelo G1, a desilusão política e falta de identificação com os partidos, em virtude da corrupção e falta de diversidade ideológica dos candidatos.        Portanto, conclui-se que uma parcela da juventude não é politicamente ativa no Brasil. Logo, o Ministério da Educação deve implementar no currículo básico das escolas um aumento nas horas de aula de filosofia e sociologia, com incremento do estudo da democracia. Nas aulas, os estudantes devem aprender a importância da participação na escolha de representantes, até mesmo para diminuir a corrupção. Dessa forma, os jovens entenderão o seu papel e, certamente, o número de faltosos nas votações irá despencar e passarão a escolher aquele que mais se aproxima dos seus desejos para a população.