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Enviada em: 06/03/2019

A questão da participação dos jovens na política brasileira contemporânea suscita debates sociais, visto que, apesar de todo este maquinário antigo no qual a política se sustenta, esses indivíduos ainda acreditam na força de seu envolvimento.   Define-se política como a arte de governar. Assim, na contemporaneidade brasileira, nota-se um fluxo cada vez maior de jovens para assuntos com essa temática, não é à toa que pesquisas realizadas pela PUC-RS, enquadra a política em terceiro lugar no ranking de assuntos entre os mancebos. Percebe-se, então, que mesmo lidando com uma forma arcaica de governo, construído ao longo de grandes períodos para o bem próprio, o adolescente demonstra-se apto a discutir e quem sabe, reverter essa situação e colocar o Brasil em novos trilhos.   Associado aos fatos anteriores, pesquisas realizadas também pela PUC-RS, mostra que 70,24% dos jovens entre 18 e 33 anos, dizem se interessar pela política. Esse fato se corrobora quando se lembra da manifestação de 2013 feita pelos mesmo, a fim de reivindicar o aumento nas tarifas de ônibus, sendo, então, um momento de orgulho. Conclui-se com esses dados que tais indivíduos estão cada vez mais atenuados com essa situação, fazendo um melhor uso de suas armas contra todo esse sistema obsoleto. Dessa forma, medidas são necessárias para ingressar de vez esses imberbes nesse ramo, uma vez que a vontade de um lado já existe.    Cabe ao legislativo preparar propostas que visem não permitir a transição de cargos por mais de um vez, de forma que seja realmente respeitada e cumprida, a fim de que haja, cada vez mais, pessoas novas com novas ideias. Ademais, é papel das instituições educacionais divulgar em redes sociais e mídias o ensino do direito  a participação política, de maneira que deixem claro que o ato de participar deve ser mais bem visto como um próprio direito do que uma obrigação. Com esses requisitos, é possível obter uma homeostase administrativa.