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Enviada em: 06/03/2019

Infelizmente a juventude contemporânea ainda participa pouco da política brasileira.No entanto,o país precisa dela para transformar a sociedade e mudar antigos costumes políticos.Por outro lado,desde de 1964,o engajamento dos jovens no que concerne às questões políticas tem aumentado.Nesse contexto,torna-se necessário inseri-los cada vez mais nas decisões do Estado para tornar possível a mudança do país.                          Em 1964, a resistência à Ditadura Militar teve como protagonista o Movimento Estudantil. Mais adiante, em 1992, os jovens estudantes "caras pintadas'' foram os principais personagens da campanha ''Fora Collor!''. Desde então, a participação dos jovens na política têm crescido. Segundo uma pesquisa Datafolha de agosto de 2018, 29% dos jovens entre 16 e 25 anos responderam ter muito ou um pouco de interesse em encarar as urnas. Isso representa um grande começo para a transformação da política brasileira.         Por outro lado,percebe-se que atualmente a participação dos jovens ainda é escassa.Apesar daqueles que se envolvem diretamente, ocupam escolas e participam de manifestações na rua; ainda são encontrados aqueles que preferem reclamar seus direitos apenas nas redes sociais. A mestre em relações internacionais e jornalista Arlete Salvador afirma que dar um like em uma postagem a favor de uma causa qualquer, instalado no conforto do quarto, não é participação social e política. O que significa que a juventude precisa de incentivo para colaborar ativamente com a política brasileira.       Portanto, considerando os aspectos mencionados, fica evidente que o Projeto de Lei que defende a inserção da disciplina ciências políticas no currículo obrigatório do ensino médio deve ser aprovado. Feito isso, pelos poderes Legislativo e Executivo, os jovens estudantes terão melhor entendimento de como funciona a política brasileira, o que gerará interesse. Assim, teremos uma juventude ativa e influente nas decisões do Estado nacional.