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Enviada em: 06/03/2019

Cogita-se com muita frequência sobre a participação política do jovem no tecido social brasileiro. A falta de influência é real, porém, não significa que a juventude não participa. É notório o engajamento nos meios de comunicação, principalmente a internet, como também o pouco ensino dado às escolas a fim de ter um cidadão participativo fisicamente na democracia do país.        Em primeira instância, é importante ressaltar o engajamento da juventude no meio virtual. Por conseguinte, os debates, manifestações e informações são divulgadas nas redes sociais. No entanto, a presença física nos manifestos já não é tão utilizada pelos novos eleitores, mesmo sendo o melhor meio para lutar por uma causa. Logo, surge muitas fake news que são publicadas com o objetivo de prejudicar a imagem do outro só por não convergir dos mesmo pensamentos e ideais políticos. Ademais, a falta de senso crítico faz com que essas divulgações sejam ainda mais compartilhadas. Sem dúvida, é necessária uma formação da mentalidade política dos jovens brasileiros.        Outrossim, as escolas têm deixado a desejar na influência e desenvolvimento da criticidade dos alunos frente à política. De acordo com Nelson Mandela, a educação é a maior arma para mudar o mundo. Nesse viés, percebe-se que o ensino pode transformar o cenário político brasileiro. Pois, com uma juventude crítica e exigente as decisões tomadas pelo Governo teriam como alicerce a vontade popular. Caso o setor educacional não mude, os problemas continuarão a persistir e o desejo dos alunos pela política só terá declínio.        Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para trazer esperança e uma maior participação de adolescentes no regime democrático. Cabe ao Ministério de Educação em consonância com as escolas e mudar o método de ensino, aderindo a disciplinas que envolvam políticos públicas, democracia e educação virtual, além do mais, trazer discussão e palestras com foco na política brasileira e as decisões tomadas nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Assim, o senso crítico será estimulado e a geração futura não terá os mesmos problemas que a atual.