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Enviada em: 07/03/2019

A democracia evoluiu em consonância com a humanidade. De fato, a contemporaneidade comporta inúmeros frutos desse processo, tal qual o direito ao voto para jovens a partir dos 16 anos, no Brasil. Essa inclusão propiciou ampla participação política da juventude brasileira. Não obstante isso, essa atuação não é apoiada por parcelas da sociedade, o que pode estorvá-la.    No romantismo, escola literária que vigorou no Brasil no século XIX, os jovens eram descritos como indefesos e emocionalmente instáveis e fracos. A contemporaneidade, porém, rompe com essa visão inverossímil, isto é, esse grupo social mostra-se, cada vez mais, brioso, principalmente no âmbito da política. Prova disso, é a sucessão de ocupações que ocorreram nas escolas técnicas paulistas devido ao desvio público de merenda. O impacto desses protestos corrobora a participação dos jovens nessa esfera social - a política- e demonstra, também, a importância desse grupo na manutenção e fixação da jovem democracia brasileira.     É necessário pontuar, também, que, apesar de sua expressividades, um amplo contingente populacional não apoia a participação política do jovem no Brasil, o que pode solapá-la. Com efeito, essas pessoas creem na imaturidade mental dos jovens. Assim, fronte às manifestações políticas realizadas pela juventude, esse percentual da população as definem, em muitos casos, como vandalismo, marginalizando-as. Como consequência disso, os jovens podem desalentar-se para com a política e duvidarem da sua importância nesse âmbito, tornando-se inexpressivos nessa esfera.    Destarte, evidencia-se, no cenário vigente, atuação estatal para amplificar a importância política dos jovens. Nesse sentido, o Ministério da Educação deve, com parceria das mídias sociais, como a internet, criar vídeos e imagens didáticos que busquem destacar a importância da juventude e suas formas de manifestações para manutenção do sistema democrático. Assim, pessoas que não creem nesse potencial, informar-se-ão.