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Enviada em: 08/03/2019

A participação do jovem na política é recorrente na história da humanidade. Durante a Primavera Árabe, por exemplo, evidenciou-se a influência dos jovens no meio político; tendo em vista que, esses conseguiram a derrubada de governos ditatoriais e consequente implementação da democracia. Hodiernamente, no Brasil, observa-se que apesar da importância desse ato para o país, é notório o pouco engajamento dos jovens nesse campo. Isso se deve, principalmente, pela utilização da internet como meio de ativismo e, ainda, pela descrença na administração do país.  Convém ressaltar, a princípio, que a inércia da juventude que só se revolta nas redes sociais é um fato determinante para não efetivação do que é reivindicado. Ao contrário disso, sabe-se que, no ano de 1992, os estudantes secundaristas- cara pintadas- foram os principais personagens da campanha "Fora Collor!", após o presidente se envolver em escândalos de corrupção. Nesse contexto, o governante renunciou ao cargo para não sofrer impeachment pelo Congresso Nacional. Desse modo, infere-se que, não basta apenas criticar na internet, é necessário que o movimento seja visível.  Vale salientar, também, como a corrupção contribui para a falta de interesse do jovem na administração pública. Conforme preconizado por uma pesquisa feita pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec), os prejuízos econômicos e sociais que a corrupção causa no Brasil é de 69 bilhões de reais por ano. Dessa maneira, a postura individualista desses corruptos implica em grandes consequências aos indivíduos do corpo social, na qual a juventude acaba associando a política a desonestidade.   Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que a Escola promova a formação de cidadãos instruídos politicamente, por intermédio de palestras, debates e trabalhos em grupo, a respeito desse tema, visando incentivar as pessoas se manifestar presencialmente, além de ampliar o contado entre a comunidade escolar e a administração do país. Além disso, é fundamental que instituições sociais como ONG's (Organizações não Governamentais), por meio de anúncios- a exemplo de  programas como o Jovem Senador, Parlamento Juvenil Brasileira e a Câmara Jovem- nos quais o jovem conhece os processos políticos a finco e vivência os mesmos de maneira ativa. Soma-se a isso, os Tribunais de Contas do Brasil, devem realizar ações periódicas de fiscalizações do dinheiro público, tendo enfoque em gestões cujos os municípios sofrem grandes problemas, com o fito de identificar e punir possíveis transgressores da lei. Tais medidas poderiam tornar o século XXl um período de mudanças que estaria marcado na história para as futuras gerações.