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Enviada em: 22/03/2019

Nos anos 80, o Brasil vivia um lento processo de redemocratização com o fim da ditadura militar. Ao mesmo tempo, surgia entre os jovens da época um anseio por mudanças, e nesse momento o país viu a maior onda de participação política do jovem brasileiro. Entretanto, hodiernamente, com a ascensão da "geração z", que cresceu em meio ao desenvolvimento da tecnologia da informação, uma nova maneira de engajamento político é colocada em discussão.    Em primeiro lugar, é preciso analisar as motivações dessa geração que tenta fazer sua voz ser ouvida. Segundo Aristóteles, o homem é um animal político, ou seja, ele encontra seu fim natural em contexto social quando é um cidadão ativo. Cabe ressaltar que, a juventude é uma fase humana que, por sua natureza, já produz questionamentos e desejos de entender o mundo. Foi isso que aconteceu com as pessoas que criaram o movimento das "diretas já", eles duvidaram do governo e saíram para as ruas exigindo seus direitos.     Em uma segunda análise, é preciso levar em consideração que no Brasil contemporâneo a tecnologia engloba e molda todas as esferas da sociedade, incluindo a política. De acordo com uma pesquisa do Fantástico, em 2016, mais de 70% dos jovens brasileiros diziam-se interessados em política. Como essa geração cresceu em contato com isso, eles encontram na internet um intermédio para dissimular suas ideias políticas, e através das redes sociais fomentam tal conhecimento.     Fica claro, portanto, que cada vez mais cedo o brasileiro é inserido no plano político do país. Diante disso, o Governo Federal deve, mediante o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações criar fóruns online para fomentar discussões saudáveis sobre a organização do governo e incitar toda a juventude brasileira a ter participar. Ademais, é necessário que dentro das escolas hajam palestras sobre ser um cidadão ativo e buscar seus direitos. Para que assim, os brasileiros possam estar atentos a seguir sua natureza animal de viver a política.