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Enviada em: 10/03/2019

Na história antiga, em Atenas, a população adotava a democracia como sistema político. Porém, nem todos tinham o poder de exercer seus votos: mulheres, jovens menores de 18 anos, estrangeiros e escravos eram excluídos da eleição. Mas ainda assim, o direito de cidadania foi conquistado de forma gradativa, como no Brasil, onde as mulheres alcançaram o título de eleitor apenas em 1932. Por isso, é importante valorizar a participação política na sociedade.       No período contemporâneo, muitos dos jovens nos anos de eleição tendem à se radicalizar, isso ocorre, na maioria das vezes, quando o país se encontra em crise. Com isso, não procuram saber sobre os pontos positivos, negativos e as propostas de todos os candidatos, mas sim, focam apenas naqueles que estão na mídia pela sua ideologia radical.       Uma parte da população utiliza as redes sociais como meio de compartilhar seu posicionamento político. O ponto positivo disso é que o sujeito acaba obtendo um certo conhecimento sobre o assunto, porém, o lado negativo é que essa informação divulgada pode ser falsa, e assim, o cidadão acaba absorvendo o conteúdo e dispersando para que mais pessoas tenham ciência. Isso é o que denominamos de "fake news".       As "fake news" foram um dos assuntos que mais problematizaram nas eleições de 2018 no Brasil. Vários candidatos iniciaram um processo para impedir que informações falsas fossem publicadas a fim de comprometer em suas candidaturas. E por esses motivos, devemos ficar atentos aos dados compartilhados em redes sociais, para que o voto de cada cidadão seja consciente.       Portanto, é necessário que as escolas e instituições tenham exigência com os profissionais da área histórica e política para esclarecer informações verdadeiras aos alunos, sem que haja uma propagação de ideologia do próprio profissional, pois todos possuem o direito de se expressar, respeitando sempre os direitos humanos. Assim, cada um poderá votar de forma consciente, a fim de melhorar o país em que vivemos.