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Enviada em: 14/03/2019

Insatisfeito e marginalizado: o eleitor novo       É indispensável a participação do jovem, como cidadão, na política brasileira contemporânea. Mesmo assim, percebe-se a crescente insatisfação dessa classe no cenário político. Não bastando isso, identifica-se a marginalização do grupo em questão na posição de eleitores.       À medida que se analisa a relação do jovem contemporâneo com a política brasileira, relata-se a somatória de fatores que causam a sua insatisfação. Dentre esses, observa-se que, apesar de serem queixas comuns entre o eleitorado, não são resolvidas: casos de corrupção; má qualidade de serviços públicos; velha política e falta de representatividade. A soma desses fatores contribui para o descontentamento do novo eleitor com a política atual, que chega a 63% de acordo com o Instituto de Pesquisa Locomotiva.       Com relação à participação política do jovem brasileiro, identifica-se a constante marginalização das gerações recentes na posição de votante. Explica-se a situação por vários âmbitos: dentro do familiar, observa-se a falta de discussão política entre pais e filhos. Já no contexto eleitoral, a falta de diálogo entre candidatos e jovens contribui para o distanciamento desses em relação à política contemporânea.       Enfim, aponta-se o afastamento do eleitor recente da política brasileira. Para que isso se altere, a discussão construtiva familiar sobre a situação política, junto do diálogo aberto pelo eleitorado, visando a comunicação com o jovem se mostra essencial para a imersão do desse no contexto político.