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Enviada em: 14/03/2019

Na Idade Antiga, o exercício da política estava ligado à participação dos indivíduos na "pólis" (cidade). Portanto, o conhecimento e o debate a respeito da organização do Estado e contextos cotidianos se tornaram comum e digno de respeito. Entretanto, atualmente as pessoas, principalmente jovens, possuem aversão e desprezo à prática política.       De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a sociedade moderna é líquida. Desse modo, suas relações são fluidas e tendem ao individualismo, assim os humanos perdem o sentido de viver em comunidade. Pelo exposto, o jovem é o produto da modernidade de Bauman. Outrossim, sua antipatia o torna apolítico.       É importante salientar que de outro lado não se tem um analfabeto político, tal como defende Bertott Brecht, na verdade há jovens politizados e ativos no exercício da democracia. No Brasil, pode-se citar Kim Kataguiri, ativista, que foi eleito pela revista Time um dos jovens mais influentes. Insurge, então, uma nova geração politizada e que por meio de movimentos e mídias sociais adentram no meio político.       Infere-se, portanto que mesmo que haja indivíduos apolíticos, uma nova geração influenciadora se ergue para quebrar paradigmas. Contudo, para aumentar a exposição de jovens à temas políticos, professores poderiam promover a participação coletiva dos alunos por meio de debates e juri simulado, encaminhando-os ao posicionamento livre e crítico. Além disso, estimulá-los a participação social na comunidade escolar e assim, interligar a pólis.