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Enviada em: 15/03/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à atividade política e ao bem estar social. Atualmente, a participação política do jovem tem apresentado aumentos significativos nos últimos anos. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.    A política é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hoje, ela é o meio fundamental de um cidadão exercer sua cidadania, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema democrático eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na inconformação dos jovens com o país. De acordo com o jornal Estadão, jovens de 16 a 33 anos formam um terço do eleitorado brasileiro. Diante do exposto, percebe-se que os políticos devem dialogar com a juventude, pois é ela que vai decidir os resultados das futuras eleições.    Outrossim, vale ressaltar as manifestações como impulsionador dessa situação. De acordo com Clement Attlee, político inglês, a democracia não é apenas a lei da maioria, mas a lei da maioria que respeita os direitos da minoria. Diante de tal contexto, nota-se que ferramentas de mobilização, como abaixo-assinados ou grupos de discussão para argumentar seus ideais, podem ser eficazes para defender os direitos da população.     Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para incentivar a participação do jovem na política. Logo, é preciso que o poder público estimule o debate coletivo criando constantemente eventos com os cidadãos para os mesmos mostrarem suas opiniões. Além disso, é preciso que o Ministério da Educação, junto com a mídia, divulgue sobre a importância do envolvimento político. Ademais, as escolas podem incentivar o debate por meio de atividades pedagógicas, com a finalidade de formar um senso crítico no indivíduo. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora nas condições educacionais e sociais desse grupo.