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Enviada em: 18/03/2019

Na década de 80, ainda em meio à Ditadura, o Brasil viu nascer uma juventude que lutava por uma maior participação política por meio do voto. Tal movimento viria a ser conhecido como "diretas já", que tornou-se um marco da luta pela democracia no Brasil. Contudo, muitos afirmam que essa luta foi em vão, e que os jovens da atualidade negligenciam o voto, evitando uma participação no meio político, limitando-se apenas às redes sociais, além de não serem estimulados nas escolas ou em casa.       A priori, é necessário enfatizar a falta de interesse da juventude em participar da política. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, houve uma diminuição no número de adolescentes entre 16 e 17 anos que tinham o interesse de tirar o título de eleitor. Sendo assim, tal problemática tem origem nas escolas e no ambiente familiar, que não estimulam ou preparam o jovem a exercer seu papel como cidadão, algo que levou muito tempo e luta para ser conquistado.       Além disso, as redes sociais possibilitaram à nova geração uma nova maneira de fazer política, aonde todos podem expressar seus posicionamentos e ideologias, sem precisar sair do sofá. Todavia, tal facilitação trouxe outras problemáticas, pois os debates estão muito limitados às redes sociais, e na prática a conversa é outra, faltando engajamento e  participação ativa, como as vistas nas manifestações de 2013.       Logo, é importante que as escolas, com o auxílio dos pais, estimulem e eduquem os jovens a terem uma conscientização da importância do exercício da cidadania, promovendo palestras e discussões sobre política, a fim de construir uma sociedade mais participativa. Ademais, também é necessário fomentar e retirar os debates limitados às redes sociais, trazendo-os para ambientes familiares, de maneira saudável e respeitosa, buscando um benefício coletivo.