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Enviada em: 19/03/2019

Promulgada pelo ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à envolver-se na política social e ao bem estar social. Conquanto, a participação do jovem na política do Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.  A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido nas manifestações públicas. Segundo o instituto de Geografia e Estatísticas um terço do eleitorado brasileiro é constituído por jovens entre 16 e 33 anos, 33,3% dos jovens tem o poder de decidir as eleições, dados disponíveis no blog '' políticas estadão''. Diante do exposto é inadmissível que os jovens não sejam ouvidos.  Faz-se mister, ainda, salientar as manifestações como impulsionador do jovem na política. De acordo com Zygumunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da ''modernidade líquida'' vivida no século XXI. Diante de tal contexto, com o apoio dos adolescentes, 2013, foi um dos maiores protestos no país.  Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que seja necessário uma mudança na postura das instituições educacionais e dos próprios pais e responsáveis para que passem a incluir com mais frequência os adolescentes e jovens em projetos e discussões relacionadas a temas políticos. Por parte das escolas e universidades, isso pode ser realizado por meio da promoção de debates e eventos sobre tais assuntos. Em relação aos familiares, devem incluir os integrantes adolescentes cada vez mais e buscar escutar suas perspectivas sobre o assunto para, assim, aumentar a geração de jovens cada vez mais participativos e interessados na política brasileira atual.  A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.