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Enviada em: 26/03/2019

A participação política do jovem no Brasil está diretamente ligada com a taxa de jovens votantes que em 2018 diminuiu 14% em relação à 2014, de acordo com o TSE, e explicita o desinteresse dos adolescentes em relação ao ato republicano e democrático do voto. Os principais motivos que causam essa redução, e são gerados pelo Estado, são: a desilusão e a ignorância em relação ao atual sistema político.       Em uma primeira análise, a falta de engajamento político da juventude  brasileira está ligada à decepção com o funcionarismo público dos poderes legislativo e executivo. Ações da operação Lava Jato revelam corrupções de presidentes, governadores, deputados e senadores que, somando-se às promessas incumpridas, pioram, por consequência, os índices de atuação da juventude brasileira na política.       Por fim, a ignorância da parcela juvenil em relação ao funcionamento da tripartição do poder público descrito por Montesquieu, tal como em problemas atuais da sociedade brasileira, reverbera a narrativa do isolamento político. De acordo com a teoria aristotélica, a política é a busca pelo bem comum e está presente até mesmo nas interações sociais mais básicas. Portanto, torna-se necessário que os entraves para a atividade política dos jovens sejam resolvidos.       Em virtude dos fatos mencionados, os contratempos supracitados podem ser resolvidos com a atuação do Tribunal Superior Eleitoral, por meio de juízes, que deve investigar e punir os crimes como o da corrupção, e lavagem de dinheiro. Ademais, o Ministério da Educação deve, por meio de seu ministro e em companhia dos profissionais da educação, propor uma grade curricular mais eficiente de forma que incentive os jovens a estudarem o sistema republicano com mais efetividade. Dessa forma, alcançar-se-á o ideal político do bem comum proposto por Aristóteles!