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Enviada em: 26/03/2019

O filósofo Aristóteles afirma que o homem é um “animal político”, ou seja, a política está tão intrínseca ao ser, que esta faz parte da natureza humana. Porém, o jovem brasileiro mesmo ao representar boa parcela populacional, não se faz presente quando o assunto se relaciona à politica. Pode-se observar tal revés ocasionado não só pela frustração diante da atual conjuntura dos processos político eleitorais, mas também como uma consequência do baixo interesse juvenil pela temática.     Em primeira instância, é indubitável que o jovem no Brasil não exerce com a devida dedicação sua função de cidadão na esfera política, uma vez que não só ele, mas grande parte da população se vê desiludida com a situação hodierna do país. De forma que, os governantes políticos não exercem sua função de lutar pelo bem social e pelo progresso da nação, por meio de ações de cunho ilícito, como nos diversos escândalos de corrupção, desvio de verbas publicas, roubos e propinas. Por conseguinte, o jovem não vê razões para confiar e acreditar nas promessas dos candidatos, e dessa maneira, se torna cada vez mais ausente na vida politica brasileira. Sob esse viés, contrapõe-se a afirmação do filósofo Platão de que o castigo daqueles que não fazem jus à política, é o governo dos maus.     Ademais, outro fator problemático é o desinteresse dos jovens diante do assunto. De modo que, estes carregam consigo uma ideia de despolitização, ao tomarem atitudes de não participar de debates e ações sobre a temática. Em contrapartida, demonstram-se descontentes com o cenário da político, mesmo sem atitudes cabíveis para muda-lo. Dessa maneira, os jovens julgam como desnecessária a participação no meio, tendo como base o equivoco de que seu voto não faz diferença em meio a tantos, e, assim, esse pensamento permeia a mente de diversos adolescentes que se abstém do direito de contribuir positivamente para a pátria. Assim sendo, é possível detectar acima os dados apresentados pelo R7, em que a maior parte dos brasileiros não se vê representado pelos seus governantes.    É necessário refletir, portanto, sobre os óbices evidentes na participação de jovens na politica brasileira, já que há a necessidade medidas. Destarte, cabe ao Ministério da Educação a realização de projetos voltados ao ensino médio, acerca da importância da participação da população juvenil nos assuntos políticos, a partir da ênfase diante da necessidade dos debates relacionados ao assunto, para garantir assim, a tomada de atitudes políticas conscientes. Outrossim, é preciso partir das escolas com o apoio do MEC, a iniciativa de criação de grêmios estudantis, a fim de incentivar a participação juvenil na vida política, tendo em vista a busca por futuros governantes justos e sábios. Em vista disso, a tomada de tais medidas, tem o intuito de conscientizar os jovens com relação a importância da politica  em todos os âmbitos do corpo social, fazendo dele um verdadeiro ser politico, como supracitado.