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Enviada em: 23/07/2019

No império Romano, os cidadãos que possuíam direito a participar da vida pública eram, em sua maioria, os patrícios (donos de terras e escravos). Sendo assim, restrita a um grupo pequeno e dominante. Nesse sentido, para o restante da população romana fazer parte desse seleto grupo que participava do governo era a maior realização. No entanto, na contemporaneidade, percebe-se o contrário, visto que apesar da participação política ter se tornado um direito social, muitos cidadãos preferem deixar de lado essa conquista e dá permissão a outros para tomarem decisões por si. Tal transferência de responsabilidade, tem gerado intensos casos de corrupção e abusos de autoridade.   Convém ressaltar, a princípio, que com a promulgação da Constituição de 1988, foi possível a criação de vários espaços institucionais  e da participação popular junto ao sistema político. Nesse contexto, é um dever de todos os cidadãos participarem da vida pública, agindo e fiscalizando as mesmas. Contudo, quando a população está alheia aos centros de decisões, perdendo o domínio do conhecimento e  a capacidade de decidir, muitos se aproveitam não para exercer a cidadania em prol dos direitos coletivos, mas sim de seus interesses particulares, causando os intensos casos de corrupção no país. Por isso, é indiscutível a essencialidade da prática política, no processo da definição dos rumos de uma nação.    Paralelamente a isso, apesar da nação brasileira ser um país democrático e ter a sua maior forma de demonstração política através do voto, a mesma não se resume somente a isso. visto que, o cidadão pode estender a participação desses direitos políticos e participar ativamente através de campanhas, manifestações públicas, entre outros. Todavia, em plena era globalizada, os indivíduos não estão exercendo esse poder Constitucional como outrora aconteceu no impeachment de Fernando Collor ou de Dilma Rousseff, pois muitos preferem, seja por comodismo, seja por medo da responsabilidade ficar em casa e "exercer" seus direitos através da internet. Nesse contexto, o cidadão perde o direito de tomar parte do governo, deixando alguns tomarem decisões e outros tenham obrigação de obedecer, gerando constantes abusos de autoridade.    Portanto, percebe-se que a participação política é um dever de todos os cidadãos em uma sociedade, para que assim possam tomar consciência do que ocorre. Dessa maneira, cabe aos indivíduos, principalmente a juventude brasileira, que atualmente tem uma representatividade maior, agir através de passeatas e fiscalizando os seus representantes. Além disso, o Ministério da justiça em consonância com a Polícia Federal fiscalizar casos de corrupção e abusos de poder. Pois, dessa maneira, a política será em prol de todos e não em benefício de alguns.