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Enviada em: 18/04/2019

"Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam", a frase do filósofo grego Platão mostra o quanto a participação política, principalmente entre os jovens, é essencial dentro de uma sociedade. Contudo, a realidade observada no Brasil desproporciona o desenvolvimento de um interesse voltado para a política. É preciso mudar esse cenário.     Primeiramente, é possível notar a falta de consciência política que afeta a população brasileira. Uma pesquisa realizada pelo DataSenado revela que, de 811 pessoas ouvidas, 7,6% afirmaram não saber nada da Constituição, e outras 35% declararam ter baixo conhecimento dela. Sob esse âmbito percebe-se que a carência desse conhecimento impede que o indivíduo crie uma opinião acerca da política e, consequentemente,  amplie sua participação e promova as devidas mudanças no país.     Em segundo lugar, destaca-se a descrença da população na política. Em um relatório dos EUA, o ex-presidente Bill Clinton afirmava que a corrupção no Brasil era um problema endêmico. Com isso, percebe-se que a corrupção é um problema constante no país. Assim, a prática da chamada politicagem pelos políticos eleitos para representar a população cria uma atmosfera de desalento, em que as pessoas não acreditam que seja possível mudar essa realidade e desistem de tentar.    Fica claro, portanto, que é imprescindível aumentar a participação política. Desta forma, é preciso que as escolas incentivem a criação de um pensamento político. Isso pode ser feito através de aulas semanas que expliquem o funcionamento do modo de governo brasileiro e os direitos e deveres garantido a todos os cidadãos pela Constituição. Além de aulas teóricas, devem ser propostos discussões e debates para que os alunos aprendam a se posicionar e defender o que acreditam, criando uma geração pronta para lutar por um país melhor.