Enviada em: 21/06/2019

Brasil: um país de todos com uma política de poucos    Os caras-pintadas, Diretas já, Passeata dos cem mil, foram movimentos que mobilizaram a grande população juvenil e que a décadas protestos como esses vêem se tornando menos perceptíveis na sociedade. Esse fato demonstra que os jovens de hoje em dia não tem tanta participação política quanto aqueles de antigamente. Isso se deve, não só por se situarem em um âmbito mais individualista, mas também por estarem desesperançosos com a política brasileira.             De acordo com zigman Bauman em sua obra, a Modernidade Líquida, o mundo contemporeneo esta cada vez mais individualista, e na esfera política não é diferente, pelo contrário, representa um grande exemplo desse fato. A juventude por se situar em um mundo mais dinâmico e fluido tende a tornar suas interações em sociedade cada vez mais flexíveis, como consequência, suas ações passam a serem interpretadas com menos importância e de pouco impacto social. A política é um exemplo claro de que o jovem se vê pequeno diante de suas decisões, passando a se importar mais com a vida privada, tornando secundária as decisões coletivas do Estado.        Outrossim, destaca-se a má fama da política brasileira que quando não esteve atrelada a corrupção se vinculava a privilegiar grupos elitistas, marginalizando a grande parcela da população. Como consequência dessa infeliz herança histórica se tem: uma geração cada vez mais desacreditada em visar um Brasil mais democrática ,e, além de haver um maior descaso com as decisões políticas do país, o que torna a nação mais suscetível a chegada ao poder de  pessoas incapazes de governar.          É indubitável; portanto, que o jovem deva se posicionar mais, quanto a politica do Estado, a fim de ser capaz de melhorar a estrutura governamental do país. Destarte, segundo o pedagogo Paulo Freire: "Se a educação, sozinha não transforma uma sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda". Desse modo, o Ministério da educação (MEC), em parceria com o governo, deve inserir nas escolas palestras ministradas por pscicólugos que debatam sobre tal tema. Com isso, haverá jovens capazes de exercer maior influência nas diretrizes do país, precionando, assim, o governo, para garantir a integridade de uma política democrática e integralista.