Materiais:
Enviada em: 09/05/2019

A democracia teve início na Grécia, e tem como característica a participação direta do povo, entretanto, a diminuição do interesse político tem sido uma realidade, e a baixa participação da juventude nessas áreas é uma problemática social. Por isso, para entender as consequências acarretadas e como a participação vem se configurando no Brasil contemporâneo, é necessária a análise do tema.       Com efeito, o direito de votar tão desejado principalmente pelos jovens estudantes durante a Ditadura Militar, parece não ser tão cobiçado atualmente: de acordo com os dados do TRE do segundo turno de 2018, quase um terço dos eleitores se abstiveram, tendo o risco do elegido não representar à maioria. Ao refletir na juventude, pode significar a eleição de governantes sem ações para o público o que os prejudica diretamente, como também ao país, já que esses são "futuro da nação". Sendo assim, é crucial, que o o jovem brasileiro, esteja a par das propostas dos candidatos e da política, e trazê-los a essa percepção é imprescindível.        Todavia, a partir da Globalização o pensar e agir da sociedade mudou: o que antes ocorria nas ruas, foi dando espaço para manifestos nas redes sociais. Nesse contexto, páginas como "Quebrando o Tabu" que contam com milhares de seguidores majoritariamente jovens são instrumentos de mobilização, críticas e debates políticos. Dessa forma, percebe-se que mesmo com a apatia política atual, o jovem ainda se preocupa com o rumo do Brasil,  entretanto, é deixado a terceiros o dever de instruí-lo no primeiro contato político, quando a educação deveria garantir isso a todos, já que o Governo incentivar o olhar político do jovem é importante para a nação.       Dessarte, o Ministério da Educação, deve incluir, por meio de uma mudança na ementa escolar a política como disciplina, para que ocorra debates, analogias históricas e seja transpassados para os jovens a importância do seu voto para o futuro do Brasil, a fim de mitigar a apatia política, melhorando a participação da juventude, e assim se ter uma realidade mais próxima da democracia propriamente dita -poder do povo-.