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Enviada em: 26/05/2019

Na contemporaneidade, percebe-se um grande engajamento dos jovens em torno dos problemas de suas nações. Vê-se, por exemplo, Malala em sua luta pelo direito das mulheres irem às escolas, e Greta Thunberg, sueca que iniciou um movimento em prol do meio ambiente, o qual repercutiu no mundo todo. Já no âmbito nacional, estão sendo feitas grandes manifestações contra os cortes de investimentos nas universidades. Todavia, ainda existe uma taxa de jovens que, por conta do sistema educacional conservador e da descrença de que mudarão algo com seus votos, não possui conhecimentos políticos ao irem às urnas.       Nesse contexto, nota-se que os indivíduos que se formam no Ensino Médio e estão na idade obrigatória de votarem não possuem informações necessárias sobre o mundo político. Isso decorre da forma de ensino conservadora, a qual é focada somente no necessário para passar nas provas e não na formação do cidadão, que envolve as matérias de geopolítica, sociologia e filosofia, bem como suas aplicações práticas na sociedade. Com isso, mesmo que muitos jovens almejem participar ativamente das votações, eles não sabem como fazê-lo.      Outrossim, junto a falta de conhecimentos políticos está a desesperança de que seus votos melhorarão a realidade atual do Brasil, a qual é marcada pela crise econômica, consequência de atos de corrupção e de uma má administração governamental. Nesse viés, grande parte dos jovens opta por assuntos relacionados ao entretenimento, gerando um desinteresse acerca dos problemas nacionais.      Destarte, para estimular uma maior participação do jovem na política brasileira, é necessária a inclusão da educação política na grade escolar, por meio de uma iniciativa do Ministério da Educação. Além disso, é preciso uma iniciativa popular em criar plataformas de ensino fácil, didático  e lúdico sobre os problemas do país e o quão importante é o voto e a participação de cada indivíduo a fim de que a democracia seja plenamente aplicada.