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Enviada em: 28/05/2019

Na série Game Of Thrones, jovens como Joffrey Baratheon foram reis ainda muito novos, o que incentivou a tomada de decisões e empoderamento. Nesse sentido, a representatividade estimula o público mais novo a fazer parte de questões políticas, o que manifesta a visão crítica e busca por informações sobre o país. No entanto, no Brasil há um deficit referente à participação desse grupo em posições políticas, e isso impede que os interesses do pensamento cultural da geração Z, presente na nação brasileira, sejam atendidos. Diante disso, é importante analisar o que impulsiona o afastamento do jovem na política e a importância de ter esse grupo introduzido nesse contexto.    Primeiramente, a representatividade de públicos em postos que têm influência nas escolhas de projetos para o país é necessária para atender a grande diversidade cultural, que está sempre em processo de mutação, de pessoas que vivem no Brasil. Assim, a falta de jovens presentes em Congressos faz com que o interesse social deles, referente aos problemas do país e comunidade, sejam vetados. Logo, segundo dados do Em.com.br Política apenas 6,13% dos cargos políticos são preenchidos por indivíduos com menos de 30 anos. Ou seja, em questões de formulação de leis, projetos de melhoria para a educação e respeito a diversidade não são desenvolvidos com o posicionamento do público jovem, visto que a maioria dos representantes do ecossistema político são da geração Y que tem uma diferente cultura e visão de mundo. Como consequência, a juventude se sente reprimida e invalida com relação a tomada de decisões internas para o país.    Ademais, a juventude tem memórias históricas que estimulam a vulnerabilidade, como o caso do Edson Luís, jovem morto em manifestação contra a ditadura militar. Dessa forma, o surgimento de deputados como a Tabata Aramal, cientista politica, que é reconhecida por seus discursos críticos e ricos de informação, destrói aos poucos a herança de opressão deixada e reconstitui a coragem desse grupo para se mostrar. Dessa maneira, a juventude se sente engajada e motivada para levar adiante propostas e demonstrar publicamente a busca por um país igualitário, com foco na empátia e respeito ao próximo, que segundo os estudantes do IJCPM (Instituto João Carlos Paes Mendonça) é o que irá mudar o mundo. Como resultado, o país é moldado para atender a futura geração que serão os jovens.   Torna-se evidente, portanto, a necessidade de excitar a participação do jovem na política. Para que isso ocorra, a Câmara dos Deputados deve criar uma lei que ofereça uma porcentagem das vagas do poder Legislativo para candidatos mais novos. Para tornar isso possível, os senadores e o presidente da república devem aprovar a proposta de um projeto que irá modelar o país com a empática e criatividade do jovem para o futuro. Como isso, a juventude será representada e causará impactos.