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Enviada em: 07/06/2019

O jovem como cidadão        Os jovens compõem grande parte da sociedade brasileira, e por isso podem ter ampla influência política. Mas, dados publicados pelo TSE demonstram que poucos são os engajados, uma vez que apenas 1% da população de 16 e 17 anos (faixa etária em que o voto é facultativo) optam por votar. Decorrente de uma cultura de desinteresse político , a juventude não tem sido ensinada a exercer cidadania , fato preocupante que põe em risco a democracia. Por outro lado, a tecnologia mudou o cotidiano dos brasileiros e também, a maneira como se manifestam politicamente. À vista disso, a internet pode ser ferramenta de mobilização e atração de cada vez mais pessoas.           Primeiramente, é importante refletir como o cidadão tem sido formado no Brasil. Já que, pouco se fala sobre seus direitos e deveres, ensina sobre a organização e função de cargos governamentais e mobiliza a favor de mudança. Ocorrência essa, que é resultado de uma cultura despolitizada que não tem fomentado o posicionamento ativo da nova geração, que apesar de demonstrar insatisfação em seus diálogos, está acomodada e conformada com tal situação. Fugindo assim, de sua natureza de animal político, defendida por Aristóteles.        Em segundo plano, pode-se destacar o impacto de transformação das redes sociais. Bem como, o “Facebook” e o “Twitter” foram instrumentos de fortalecimento e disseminação de revoltas durante a Primavera Árabe , esse “world wide web “tem grande impacto na contemporaneidade, pois além de ser fonte de informações , é também de grande utilidade para unir pessoas de diferentes lugares que possuem a mesma corrente de pensamento .Embora , seja senário de movimentações , é fundamental ressaltar que a participação e posicionamento político não deve ficar preso ao mundo virtual.       Consoante o apresentado, conclui-se que é imprescindível que haja um despertar do jovem na política, em que os meios de comunicação têm função de facilitar esse processo, entretanto, a responsabilidade de inseri-lo nesse meio, é dos familiares e do estado, cujo papel consiste em preservar sua natureza política. Portanto, o Ministério da Educação deve estabelecer uma disciplina obrigatória que ensine o estudante como o estado funciona e quais são seus direitos e deveres como indivíduo  , para que assim o aluno passe a se posicionar contra qualquer inadequação. Deste modo, haverá a preservação da democracia e cada um terá feito parte da transformação em um Brasil melhor.