Enviada em: 24/06/2019

O homem,para Aristóteles,é por ´´natureza um animal político``,isto é,nele é inata a tendência a viver em sociedade e de mudá-la.No entanto,quando observa-se a participação política do jovem no Brasil contemporâneo,este instinto humano não é desejavelmente presente.Portanto,torna-se necessário apontar como o falho sistema educacional e o recente clima político contribuem para esta situação.    Primeiramente,é preciso compreender como as escolas brasileiras funcionam como impulsionador deste problema.Parafraseando Nelson Mandela,a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo,ou seja,o ensino escolar tem papel fundamental para que o ´´animal político´´ do jovem seja despertado.Nese contexto,o Programa Internacional de Avaliação dos Aluno(Pisa),que indicou quedas no nível de aprendizagem dos estudantes brasileiros,mostra que os jovens não estão sendo conscientizados em ter uma participação política dentro da sociedade.     Outrossim,os novos acontecimentos acerca da política brasileira também agregam para este quadro atual.Assim,casos como encontrados na operação ´´Lava Jato``,que envolveu inúmeros políticos de alta importância e até a prisão de um ex-presidente,criam indivíduos desiludidos com a política brasileira,principalmente entre os mais jovens.Como consequência,presenciou-se,nas mais recentes eleições,números extremamente elevados de abstenção de voto.      Em síntese,torna-se míster medidas para a mudança desta situação.Urge-se que as escolas,por meio das aulas de sociologia, filosofia e história,com exemplos históricos,formem jovens cientes da sua importância na participação da política brasileira.Como,por exemplo,a sala de aula invertida,no qual os alunos, por conta própria,pesquisam o assunto e depois falem na aula a sua opinião sobre a matéria,a fim de criar indivíduos capazes de mudar a realidade  em que vivem,como Nelson Mandela mudou.