Enviada em: 26/06/2019

O filósofo Grego Platão referia que um dos castigos para os bons que não fazem política é serem governados pelos maus. Nesse viés, a parcela populacional de jovem brasileiro, mesmo pelo aumento no interesse político, vivencia pouca formação a respeito desse meio, em conjunto de uma não representatividade. Assim, reverter esse quadro é um dos fundamentos de uma sociedade que se diz justa e democrática.     Em uma primeira análise, é válido pôr em pauta o déficit nos setores sociais. Nesse sentido, o sistema educacional não está cumprindo um dos seus fundamentos: a formação crítica; a escassez dessa premissa representa um dos fatores para a pouca emancipação da juventude nesses setores, algo já averiguado pelo próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no qual apresenta que esse público é de aproximadamente 51 milhões no Brasil e que boa parte não interage com a política; sendo essa uma negligência estatal que dificulta o interesse do grupo.     Ademais, é vigente a falta de representação que agrava uma desmotivação nos jovens. Nessa perspectiva, o site informacional “Em.com.br” retrata que apenas 6,13% dos cargos são ocupados por menores de 30 anos; algo inadmissível, em razão que os futuros governantes e representantes do Estado democrático do país serão eles. Dessa forma, é visto como essa parcela necessita de tais conceitos e práticas.     Sendo assim, portanto, urge que o Ministério da Educação (MEC) em parceria de ONGS, criem o projeto intitulado “Formação crítica”, por meio das escolas; professores e alunos irão assistir e questionar sobre os assuntos atuais e pertinentes na sociedade – eleições; papel da mulher frente ao sistema governamental, como também os próprios espectadores discentes – para que os ouvintes e questionadores formem as mentalidades racionais a respeito de tais assuntos e, posteriormente, a integração nos tópicos públicos sejam mais presentes. Dessa maneira, os “bons” como declarava Platão serão os próprios governantes responsáveis pela política.