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Enviada em: 04/07/2019

A hominização do Homem, bem como a posterior humanização, propiciaram a sua reprodução, a qual resultou em uma sociedade com regras, política e divisões de poder. Não obstante a esse fato, observa-se a prevalência da participação da população civil no âmbito político, e, concomitantemente, a presença do jovem brasileiro, o qual exerce um papel fundamental nas decisões políticas e sociais do país.       No que tange os fatos anteriores, pode-se afirmar que a coercitividade, generalidade e exterioridade propostas por Durkheim, são observadas na sociedade brasileira, julgando pela criação de Leis, Constituição e Legislação, estruturas criadas a fim de garantir, em tese, a harmonia e bem-estar da população. Em paralelo a essa situação, nota-se que a participação das camadas sociais no âmbito político, a exemplo do jovem, é de suma relevância, considerando que ele constitui a fase atual do país, visa seus direitos como cidadão e tem o poder de realizar manifestações físicas e virtuais, com o intuito de exigir mudanças em prol da sociedade.       Seguindo a linha de raciocínio, considera-se a participação fundamental do jovem na política do Brasil em meados da Ditadura Militar, na qual o presidente Castelo Branco instituiu o Ato Institucional 5 (AI-5), resultando na censura, opressão aos opositores e fim da liberdade individual. Esse regime durou 21 anos, ocasionou inúmeras mortes, torturas e desaparecimento de jovens estudantes que se interessavam por política e garantia da democracia brasileira, que estava em vertigem.       De acordo com os fatos apresentados, necessita-se da criação de medidas protetivas aos jovens que desejam protestar fisicamente, a fim de garantir o seu sucesso, sem a interferência estatal. Simultaneamente, deve-se haver a participação das mídias sociais no processo de divulgação das manifestações, com o propósito de reunir um número considerável de participantes. Em conjunto, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), precisa incentivar investimentos públicos em museus da Ditadura Militar, para mobilizar os jovens do século XXI a lutar por direitos sociais, liberdade e livre-arbítrio. Por fim, os educadores devem abordar temas políticos por meio de atividades lúdicas no ambiente escolar, a fim de manter os alunos a par das situações atuais, entretanto, sem efetuar uma alienação ou doutrinação.