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Enviada em: 04/07/2019

Durante a Guerra Fria no séc. XX, a internet foi criada para fins militares, mas ao término deste acontecimento histórico, passou a ser utilizada em universidades norte americanas e em seguida tornou-se popular e se disseminou pelo mundo. Esta rede de informações possui vasto arsenal de conteúdo voltado à política, sendo renovado a todo momento. Além disso, este é altamente consumido, principalmente pela população brasileira entre quinze e vinte e quatro anos, cujo engajamento político se faz muito presente.       Tendo em vista este elevado índice, segundo o Datafolha, o jovem brasileiro passa em média nove horas por dia conectado à internet. Portanto, durante este período a população jovem brasileira está suscetível a receber informações de cunho político e assim, debater com os demais, provocando discussões e compartilhamento de ideias. Em contrapartida, muitas destas informações são falsas, tornando desnecessário alguns contestamentos e insatisfações por parte da população. Ademais, os jovens brasileiros possuem forte influência na política nacional, visto que, segundo o IBGE, este grupo social representa cerca de vinte e cinco porcento da população total.       Portanto,  um exemplo da forte influência juvenil juntamente à internet, é a Primavera Árabe, cujo movimento teve início em dois mil e dez a fim de promover a queda de ditadores em diversos países do Oriente Médio, o que se tornou realidade na maioria dos países participantes . Este fato histórico só foi possível devido a participação de jovens em redes sociais e fóruns políticos permitindo a troca de informações e conhecimentos políticos, ou seja, a internet trouxe maior visibilidade e clareza dos fatos. Contudo, a juventude brasileira possui uma linha de pensamento diferente, estes preferem manter seus manifestos virtualmente a irem às ruas e tornar este em algo físico. Além do mais, o déficit de educação a respeito das disciplinas de sociologia e filosofia no ensino de base, agrava ainda mais a situação, pois não desenvolveu o senso crítico dos jovens.       Diante o conteúdo exposto nos parágrafos anteriores, é necessário que o MEC juntamente às secretarias municipais de educação, incluam as disciplinas: sociologia e filosofia, nas grades curriculares das escolas de ensino de base, sejam elas públicas ou privadas, para que assim os jovens possam refletir acerca de sua realidade política. Além do mais, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações deve promover palestras em escolas e universidades para informar os perigos das notícias falsas e assim, educar os jovens a efetuarem pesquisas confiáveis, diminuindo a divergência política do seu tempo.