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Enviada em: 04/07/2019

Com frequência, comenta-se sobre a participação do jovem no âmbito político. De fato, o potencial da juventude de modificar a realidade que a cerca beira o infindável. Porém, cada vez menos jovens se interessam pelas políticas do país, sendo esse novo desdobramento do cenário juvenil prejudicial à formação de adultos politicamente responsáveis.    De acordo com o estudo "O sonho brasileiro da política", um terço do eleitorado brasileiro é composto por jovens de até 33 anos. Isso demonstra que a juventude do país tem o potencial, inclusive, de decidir processos eletivos. No entanto, esse potencial se mostra como sendo irresponsável, afinal, hoje no Brasil, há pouco aprofundamento, pela classe supracitada, no contexto histórico das políticas nacionais. Assim sendo, as decisões tomadas têm traços de irresponsabilidade social, tendo em vista que não são feitas, em sua maioria, com conhecimento das medidas tomadas no passado e suas respectivas consequências.     Para reverter tal cenário de desinteresse e ignorância, precisa haver maior incentivo a participação de crianças e jovens em contextos políticos. Isso pode ser feito por meio de campanhas, promovidas pelo MEC, afim de promover a popularização dos chamados "Grêmios Estudantis" no meio escolar, que iniciam o jovem na vida política, quando fazem com que este não só possa se candidatar, mas também votar pelo melhor representante de seus interesses. Conjuntamente, é de suma importância o aumento da carga horária de disciplinas como sociologia e história, que darão ao intelecto em formação do adolescente maiores condições de entender o cenário político que o cerca, além dos devidos mecanismos de funcionamento do Estado. Com tais medidas tomadas, será possível integrar a juventude brasileira no cenário político de maneira responsável, afim de formar um adulto ativo politicamente e dotado de consciência social.