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Enviada em: 04/07/2019

As manifestações e protestos são a principal maneira de se buscar os direitos e a liberdade das sociedades, a Queda da Bastilha mostra que essa forma de expressão da insatisfação perante ao estado vem de muitos anos. No Brasil, a insatisfação também gera a descrença na política, que é intensificada pela corrupção e ilusão de melhoras em todos os setores, ocasionando um sentimento de revolta principalmente de uma população de faixa etária menor.       Nesse cenário, o jovem perde a crença de seu grande poder nas tomadas de decisões do país, e sua participação é de total relevância, representando um quarto da população brasileira, na faixa de 15 à 24 anos, segundo o IBGE de 2014. Esse efeito traz vários desfechos negativos, pois a população fica nas mãos de decisões tomadas somente pelo governo, não expressando as opiniões da sociedade.  Doutros problemas decorridos da ausência do jovem na política são governos, de certa forma, muitos parecidos com ditatoriais, que desprezam e oprimem atos de movimentos sociais e minorias, nos quais o jovem se apresenta em grande quantidade.       No entanto, as manifestações brasileiras apresentam, na maior parte de suas vezes, a depredação dos patrimônios públicos e privados, assim, a mobilização ganha uma conotação de malfazejo, sendo a situação usada como forma de pessoas com mais idade reprimir tais ideias propostas pelos jovens. um exemplo de depredação que ocorreu há pouco tempo é o ato em 2017, que ocasionou o ateamento de fogo na Esplanada dos Ministérios, resultando em 49 feridos e 7 presos.       Tendo em vista esse caso e os argumentos citados acima, a ingressão total ou de maior forma do jovem na política e mobilizações, relacionadas as prioridades brasileiras, é necessária e fundamental. Para que isso ocorra, precisa-se mudar o olhar que se tem dos jovens nas manifestações e política, fazendo que as passeatas e mobilizações sejam pacíficas e com objetivos claros. Outro ponto para melhorarmos é a promoção de períodos de discussões de assuntos político-sociais nas escolas, para que haja a formação de jovens críticos com seu país e dessa maneira incentivando a mobilização desse grupo social. A tecnologia também serve de entremeio do jovem e a conquista de seus ideais, sendo eles compartilhados com o povo brasileiro para um alcance maior e desenvolvimento humanitário.