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Enviada em: 13/07/2019

“Chegou a nossa vez, voto aos 16!”, gritaram centenas de jovens que lotaram a Assembleia Nacional em 02 de março de 1988, quando pela primeira vez a juventude brasileira conquistou o direito de ir às urnas para escolher seus representantes políticos. No contexto atual, nota-se que a participação política dos jovens não está sendo mais como antigamente, pois as falhas no cenário político como corrupção, mudanças inesperadas e falsas promessas, deixa o jovem desacreditado no Governo. Logo, é preciso analisar como a desilusão governamental dos jovens e as redes socias influenciam nessa problemática.       Inicialmente, o primeiro fator que aparece como impulsionador é a desilusão governamental dos jovens. Entende-se, com isso, que após anos de diferentes governantes envolvidos em corrupção e mentiras ao propagar seus discursos, a grande maioria da juventude resolveu não votar ou anular seu voto, pois decidiram então, analisar bem cada candidato e partido antes de votar, e nisso alguns jovens acabaram não se identificando com determinadas propostas, assim também como a insegurança no discurso de tal governante. Ademais, segundo o site G1, o número de eleitores jovens cai por desilusão na política e falta de identificação com os partidos. Dessa forma, é necessário que subterfúgios sejam encontrados para atenuar essa questão no Brasil.      Outrossim, é válido ressaltar como as redes sociais auxiliam na disseminação do país. Nesse viés, vê-se que, com a evolução tecnológica a internet ganhou credibilidade até na participação política, pois o que antes era necessário ir às ruas fazer manifesto ou se posicionar, hoje a população usa as redes socias como, Facebook, Whatsapp, Instagram e internet em geral, para argumentar determinado assunto político ou global, tornando-se um meio mais efetivo e confiante, já que grande maioria têm acesso aos meios tecnológicos. Isto é, o site Diário da manhã publicou uma pesquisa que entre 26% a 47% dos manifestantes cofiam mais nas redes socias, como o Whatsapp e o Facebook, enquanto só 37% confiam nos telejornais. Assim, mudanças são fundamentais para melhorar esse empecilho.      Portanto, é imperativo que o Governo que tem como função assegurar o bem-estar da população e do país, por intermédio dos três poderes tais como, legislativo, judiciário e executivo, promova, em todas as escolas e universidades brasileiras, debates sobre as propostas que tenham resolução para os problemas populacionais do Brasil e da mesma forma, atenda às necessidades do público juvenil, tendo a participação de profissionais especializados em trabalhar com os pubescentes, por meio de simpósios e palestras uma vez que esses projetos ajudam no entendimento do tema proposto, a fim de propor o interesse político no público-alvo e assim voltar a acreditar em um futuro melhor para o Brasil.